Veja como isso funciona: 

• Danos Materiais 

São perdas econômicas concretas sofridas pela vítima, como gastos médicos, conserto de veículos, ou reparação de propriedades danificadas. Conforme o Código Civil, a indenização deve cobrir tanto os danos emergentes (o que foi efetivamente gasto) quanto os lucros cessantes (o que deixou de ser ganho). 

• Danos Morais 

Referem-se ao abalo emocional ou violação de direitos da personalidade — honra, imagem, integridade psíquica. Não há um valor fixo para esse tipo de dano: o juiz analisa a extensão do prejuízo, a condição econômica das partes e eventuais condutas repetidas ou reincidentes, sempre mantendo os princípios de razoabilidade e proporcionalidade. 

• Cumulação dos Danos 

É possível reclamar amplamente os dois tipos de indenização simultaneamente. A jurisprudência já reconheceu que danos materiais e morais podem ser reparados em conjunto quando são oriundos do mesmo fato. 

• Critérios para Fixação dos Valores 

Na prática, os tribunais utilizam parâmetros subjetivos e objetivos, tais como: 

- Gravidade do dano, 

- Capacidade econômica do ofensor e da vítima, 

- Grau de culpa do agente, 

- E a repetição da conduta. 

Esses critérios garantem que a indenização seja justa — compensando quem sofreu danos sem resultar em enriquecimento sem causa. 

Fonte: [Galicia Educação]