Cibersegurança e Direito: O Que Pode Colocar Sua Empresa em Risco Jurídico?

A crescente incidência de ataques digitais — como vazamento de dados, sequestro de informações (ransomware) e invasões de sistemas — tem colocado organizações sob risco de processos judiciais, multas administrativas e ações de reparação por danos morais e materiais.
Com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), toda empresa que coleta, armazena ou processa dados pessoais está obrigada a adotar práticas que garantam a segurança dessas informações. Quando ocorre um incidente, a falta de ações como autenticação multifator, atualização de sistemas e backup seguro pode ser interpretada como falha no dever de proteção, o que caracteriza responsabilidade civil objetiva e pode gerar sanções severas.
• Entre os principais riscos jurídicos associados às falhas de segurança digital estão:
• Multas de até 2% do faturamento anual, limitadas a R$ 50 milhões por infração;
• Ações civis públicas movidas por órgãos de controle ou defesa do consumidor;
• Indenizações individuais e coletivas por danos decorrentes de vazamentos de dados;
• Comprometimento de contratos com cláusulas de compliance e segurança da informação.
Empresas jurídicas e escritórios de advocacia, que lidam com grande volume de dados sensíveis, devem ter atenção redobrada. A recomendação inclui:
• Adoção de protocolos de segurança em peticionamento eletrônico;
• Controle de acesso e registro de logins em sistemas internos;
• Treinamentos regulares com colaboradores sobre boas práticas digitais;
• Monitoramento contínuo de ameaças e vulnerabilidades.
Cibersegurança, no contexto atual, não é mais apenas um diferencial competitivo — é uma obrigação legal, e sua ausência pode gerar impactos duradouros na estabilidade jurídica e reputacional de qualquer organização.
Fonte: [GestãoClick]
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